PREFEITURA SUSPENDE CONCURSO PÚBLICO DA GUARDA MUNICIPAL DE PARNAMIRIM

A Prefeitura de Parnamirim, em cumprimento à decisão judicial expedida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Parnamirim/RN, suspendeu o andamento do Concurso regido pelo Edital nº 002/2019. 

As inscrições serão reabertas. A prova objetiva não será aplicada no dia 4 de agosto de 2019. O Edital de Suspenção, assim como o novo cronograma do Concurso, será publicado pela Prefeitura de Parnamirim.

A nova data da prova objetiva está aprazada para o dia 08 de setembro deste ano, no turno matutino, de modo que os candidatos já podem se reprogramar para este dia.

A Prefeitura e a Funcern lamentam a suspensão do Concurso, fato que implicou no adiamento de todo o cronograma do certame. Os Órgãos ressaltam, no entanto, que o ato foi necessário para dar fiel cumprimento à decisão judicial proferida. 

Os candidatos poderão obter informações e esclarecer quaisquer dúvidas referentes ao Concurso Público junto à FUNCERN por meio do e-mail cgmparnamirim2019@funcern.br

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EXAMES DE DIREÇÃO VEICULAR SERÃO APLICADOS PELO DETRAN EM 21 CIDADES

Examinadores do Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) iniciam na próxima segunda-feira (05) o cronograma do mês de agosto de aplicação dos exames práticos de direção veicular direcionados as cidades do interior do Rio Grande do Norte. No decorrer do mês 21 municípios polos distribuídos em todas as regiões do Estado terão candidatos a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) avaliados pelo Departamento.

Os próximos municípios visitados serão: Parelhas (05); Acari (06); Currais Novos (07); Lagoa Nova (08); Santa Cruz (09); Umarizal (12); Angicos e Assú (13); Alto dos Rodrigues (14); Macau (15); São Paulo do Potengi (16); Patu (19); Jucurutu (20); Caicó (21); Jardim do Seridó (22); Jaçanã (23); Caraúbas (26); Apodi (27); São Miguel (28); Pau dos Ferros (29); e Alexandria (30).

A previsão é que mais de dois mil exames sejam efetivados no interior do Estado durante o mês de agosto. Os peritos analisam o conhecimento prático de volante dos alunos que já foram considerados aptos nos exames médico e psicológico, e que também já concluíram a carga horária de aulas prática e teórica ministradas pelo centro de formação de condutor de sua escolha.

Para que o candidato seja aprovado no teste é necessário que ele não cometa nenhuma falta eliminatória e que a soma dos pontos negativos seja menor do que três. No caso de reprovação o candidato só poderá repetir o exame decorrido 15 dias da divulgação do resultado.

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CPRE DIVULGA BALANÇO DAS ATIVIDADES NA CIDADE DE NÍSIA FLORESTA DO ÚLTIMO MÊS

01 de agosto de 2019

O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual( CPRE), sediado em Nísia Floresta, divulgou o balanço das atividades desenvolvidas no último mês.

Somente no mês de julho foram obtidos os seguintes resultados:

03 ( três) procedimentos criminais por posse/ comércio de drogas;
01(um) crime de receptação - Veículo roubado;
02 ( dois) adolescentes conduzidos à delegacia após serem flagrados conduzindo veículo automotor;
12 ( doze) condutores flagrados sob efeito de álcool;  
01 ( um) foragido da justiça recapturados;

Redução de 100% no número de vítimas fatais decorrentes de acidente de trânsito

O CPRE continua firme no combate incessante pela manutenção da paz pública na cidade

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PARNAMIRIM - PREFEITO ASSINA ORDEM DE SERVIÇO PARA CAPEAMENTO DE RUAS NESSA SEXTA-FEIRA,2

O prefeito Rosano Taveira assina na manhã desta sexta-feira, 2, a ordem de serviço de dois contratos importantes de capeamento - asfalto sobre calçamento em paralelepípedo em 23 ruas, e  recapeamento - asfalto sobre asfalto em 20 ruas de Parnamirim. Outra boa notícia é a licitação para a reconstrução da Escola Professor Limírio Cardoso D’Avilla, no bairro de Santa Tereza.

“Estamos iniciando hoje os serviços de capeamento e recapeamento dos principais corredores de Parnamirim. E esses dois contratos são apenas o começo”, disse o prefeito, lembrando que a rua Rosa Fernandes, que dá acesso à UPA de Nova Esperança é uma das contempladas.

De acordo com o secretário de Obras, João Albérico Júnior, a realização dos serviços de capeamento são fundamentais. “Com o fim do inverno, podemos iniciar o capeamento e dar um banho de asfalto na cidade, principalmente nas ruas onde as obras de saneamento já foram concluídas”, disse João Albérico.

A Escola Limírio Cardoso, depredada por vândalos em 2016, teve todos os alunos remanejados para outros estabelecimentos de ensino da região. E, para atender os alunos, a Prefeitura disponibilizou transporte escolar aos estudantes. “Agora, estamos abrindo a licitação para finalmente reconstruir a escola, tão necessária para atender a demanda daquele local”, disse o prefeito.

Veja abaixo os bairros e as ruas contempladas com os serviços.

Rosa dos Ventos

Rua Cândido Martins dos Santos

Oscar Ramalho de Farias

Heronilde Xavier da Silva

São Miguel

Santos Reis

Rua Cruzeiro do Sul

Aspirante Santos

Dorothy de Moura Lima

Senador Duarte Filho

Passagem de Areia e Bela Parnamirim

Rua Bolívia

Rua Anita Alves Maciel

Nova Esperança

Rua João Paulo II

Rua Pedro Davi Norzinho

Rua Rosa Fernandes da Silva

Rua Francisco Paiva

Rua Antônia de Lima Paiva

Emaús

Rua Dom Bosco

Rua Luís Jerônimo Bezerra

Rua Padre João Maria

Rua Santa Gema

Nova Parnamirim

Rua Carmindo Quadro

Aviador Heraldo Cunha de Martinho

Madre Tereza de Calcutá

Rua Adail Pamplona de Menezes

Rua Angico

Parque de Exposição

Rua Alcides Jerônimo Freire

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PREFEITURA DE CANGUARETAMA DESVIOU R$ 4 MILHÕES DO FUNDEB, APONTA CGU

Prefeita Fátima Marinho chegou a encarar processo de impeachment na Câmara, mas decisão liminar suspendeu os trabalhos

A Prefeitura de Canguaretama, no Litoral Sul Potiguar, desviou mais de R$ 4 milhões em recursos do Fundeb para finalidades diversas da prevista em lei, segundo aponta um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU). O documento indica que, entre 2016 e 2017, a verba foi transferida para contas de livre movimentação pela Prefeitura, enquanto deveria ter sido empregada exclusivamente em ações de manutenção e desenvolvimento do ensino básico.

Criado em 2007, o Fundeb é um programa federal no qual são administrados recursos para custear o ensino no País. Na prática, impostos e outras contribuições de estados e municípios são depositados em um fundo gerenciado pelo governo, que contribui com uma parte (10% do bolo) e redistribui a receita de acordo com a demanda dos entes federados.

A CGU constatou que, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de agosto de 2017, a Prefeitura de Canguaretama recebeu R$ 34,5 milhões em recursos do Fundeb. Desse total, R$ 9,7 milhões foram transferidos para a conta corrente da Prefeitura que deveria ser abastecida apenas com outros dois tipos de receita: o Fundo de Participação dos Municípios e os repasses de cotas do ICMS. O desvio representa 28% do total das transferências do Fundeb para a prefeitura no período.

Em ofício enviado à auditoria, a gestão municipal admitiu os desvios, mas disse que as movimentações não devem ser interpretadas como “desvios de finalidade”.

“Em face da escassez de recursos por que passam os municípios brasileiros, é razoável que em algumas datas do mês algumas contas bancárias não tenham saldos suficientes para atender as despesas a ela vinculadas, forçando o gestor procurar alternativas legais para saldar os compromissos da entidade. Esta administração usou dessa estratégia, através de recursos do Fundeb, devolvendo esses valores nas oportunidades seguintes que se apresentavam favoráveis”, escreveu a prefeitura.

A gestão da prefeita Fátima Marinho acrescentou que, além de os recursos terem sido devolvidos posteriormente, o dinheiro desviado para outra conta foi usado para pagar contribuições previdenciárias dos próprios profissionais de ensino.

No relatório de auditoria de utilização de recursos federais, a CGU registra que a movimentação de recursos do Fundeb para outras contas, independentemente da devolução posterior, é ilegal. Além disso, o órgão identificou que nem todos os valores foram devolvidos pela prefeitura e que registros mostram que não há elementos que comprovem a utilização das verbas para pagamento de compromissos previdenciários, apesar da alegação do Município.

“Vale observar que, conforme demonstrado nas tabelas dos valores refutados, a Prefeitura apresentou comprovantes em duplicidade e, até mesmo, computou por três vezes um mesmo valor”, complementa a CGU.

Com isso, a Controladoria-Geral da União conclui que, no período analisado, houve desvio de R$ 4,3 milhões. A cifra corresponde à diferença entre os R$ 9,7 milhões movimentados indevidamente pela Prefeitura e os R$ 5,3 milhões devolvidos de outras contas correntes para a conta específica do Fundeb, do que houve comprovação.

A vereadora Adriana Albuquerque (sem partido) critica a gestão municipal. Segundo ela, há irregularidades em vários setores da Prefeitura de Canguaretama, como em contratos firmados pelas secretarias. “Existe má-fé, desorganização, tudo junto. É um conjunto de fatores que estão fazendo com que Canguaretama se acabe. O povo está desacreditado. Ninguém acredita mais em nada. Nosso município está à deriva, pela irresponsabilidade da atual gestão”, opinou, em contato com a reportagem do Agora RN.

Nesta quarta-feira, 31, Adriana participou do programa “A hora é agora”, da rádio Agora FM (97,9), e também falou sobre o assunto. “A palavra que pode definir o sentimento do nosso povo é desesperança”, assinalou, na ocasião.

No ano passado, a Câmara Municipal de Canguaretama chegou a abrir um procedimento para apurar a conduta da prefeita Fátima Marinho e as irregularidades apontadas pela CGU. Vereadores defenderam, à época, o impeachment da gestora. Após uma liminar da Justiça, contudo, o processo foi suspenso.

“Um dia antes da votação, no apagar das luzes, a prefeita conseguiu uma liminar (decisão provisória) alegando cerceamento de defesa. Mas não houve. O próprio advogado deixou para se manifestar apenas nas alegações finais do processo na Câmara. Com uma manobra, paralisaram os trabalhos. Está engavetado, até porque a Câmara também não recorreu”, encerrou Adriana.

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UFRN DIVULGA EDITAL PARA OCUPAÇÃO DE 448 VAGAS RESIDUAIS; INSCRIÇÕES ABREM NO DIA 19

Vagas residuais são oferecidas pela UFRN — Foto: Igor Jácome/G1

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) lançou nesta quinta-feira (1) o edital para a reocupação de 448 vagas residuais nos cursos de ensino superior na instituição. As inscrições para o processo seletivo começam no próximo dia 19 de agosto e vão até 9 de setembro (confira AQUI o edital) - o custo é de R$ 30.

As 448 vagas oferecidas são distribuídas nos campi de Natal, Caicó, Currais Novos, Macaíba e Santa Cruz da UFRN. O processo seletivo será feito pelo Núcleo Permanente de Concursos (Comperve). As provas acontecem no dia 29 de setembro.

Para se candidatar às vagas, é preciso possuir vínculo ativo em cursos de graduação, ser formado em alguma graduação ou ser ex-aluno de graduação da UFRN. No edital é possível ver quais cursos têm vagas disponíveis.

O processo seletivo será composto por prova escrita objetiva de língua portuguesa e matemática, além de redação e prova de títulos. As vagas residuais são geradas por cancelamentos de curso, conforme o Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN

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CEARÁ-MIRIM (RN) RECEBE NOVO POSTO DE COMBUSTÍVEIS

A cidade de Ceará-Mirim, localizada na região metropolitana de Natal (RN), recebeu, no mês de julho, um novo posto de combustíveis e serviços com a bandeira da ALE. O posto AC fica na avenida Enéas Cavalcante, 1.365, principal via da cidade.

A revenda prevê comercializar, inicialmente, cerca de 100 mil litros de combustíveis por mês. Para o proprietário do posto AC, Antônio José da Costa, a escolha da ALE se deu pelo fato de a marca ser nacionalmente reconhecida e uma referência no mercado de combustíveis.

O revendedor reforça, ainda, um dos diferenciais do posto: o atendimento de qualidade. “Essa é uma preocupação constante. A nossa equipe está treinada e preparada para fazer um atendimento de excelência, alinhado à expectativa da ALE.”

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ÂNCORA DO ‘JORNAL HOJE’ PEDE DEMISSÃO DA GLOBO APÓS ‘ESCÂNDALO’ MILIONÁRIO COM BANCO

Foto: Reprodução/TV Globo

O jornalista Dony De Nuccio pediu demissão da Globo após o Notícias da TV revelar o envolvimento do âncora do Jornal Hoje em negociações com clientes de uma empresa de comunicação que ele abriu em 2017.

Nesta quinta-feira (1º), De Nuccio enviou e-mail a Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo, reconhecendo que contrariou o código de conduta dos jornalistas da emissora e, por isso, decidiu apresentar sua carta de demissão.  O executivo aceitou a decisão “com pesar”, segundo nota divulgada pela Globo (veja no final deste texto). Dony já não apresenta mais o JH.

A saída do âncora quase dois anos após assumir a bancada do Jornal Hoje (ele estreou em 7 de agosto de 2017) interrompe uma carreira meteórica. Ele já era apresentador substituto do Fantástico e do Jornal Nacional e visto como candidato à vaga de William Bonner na bancada do principal telejornal do país.

No e-mail a Ali Kamel, De Nuccio reconhece que se envolveu em “serviço pontual que pode ser interpretado como assessoria de imprensa”, o que viola as normas de quase todos os veículos de comunicação. Ele reclamou de ter sido vítima de “campanha para me destruir e sangrar a qualquer custo” e de “criminosa invasão de computadores, arquivos e mensagens”.

Depois de revelar que a empresa de Dony, a Prime Talk, faturou R$ 7 milhões escondido da Globo com a produção de vídeos para treinamento de funcionários do Bradesco, alguns com a participação do jornalista, o Notícias da TV  apresentou à Globo um e-mail que mostrava que De Nuccio esteve envolvido ativamente na negociação de um contrato com o Banco Bradesco que geraria uma receita de R$ 60.436.800 em três anos. Antes, ele havia negado que participava diretamente das discussões de valores.

“Procurei vasculhar o histórico de dois anos de e-mails enviados por mim enquanto cumpria função na empresa. De fato, na esmagadora maioria das vezes, eu não tratava de valores com contratantes. Mas, em algumas circunstâncias  pontuais, e das quais eu sinceramente não me recordava, há sim menção a cifras e projetos”, discursa De Nuccio no e-mail enviado a Kamel.

Na sexta-feira passada (26), Samy Dana, sócio de De Nuccio na Prime Talk, não teve seu contrato renovado pela Globo. Ele trabalhava para o grupo desde janeiro de 2013 e somava, além de suas entradas na TV, uma coluna nos jornais O Globo e Valor Econômico, no portal G1 e na Rádio Globo.

R$ 60 milhões em contratos

A Prime Talk Produções e Assessoria prestou ao Bradesco nos últimos dois anos serviços de “road show telepresencial”, treinamento telepresencial, elaboração e produção de cartilhas, desenvolvimento  de aplicativos e gravações de vídeos. Faturou R$ 7.239.692, a maior parte no início deste ano, conforme revelou o Notícias da TV ontem (31).

Entenda o caso

O Código de Ética e Conduta do Grupo Globo veta a participação de funcionários da emissora nesse tipo de transação comercial. “É vedado a qualquer integrante usar a visibilidade ou o prestígio do Grupo Globo, assim como seu cargo ou função para influenciar alguém ou obter vantagem pessoal, seja patrimonial ou de outra natureza”, afirma o texto.

Nas imagens, Dony aparece dizendo: “Pois é, mais uma vez, a Bradesco Vida e Previdência sai na frente e lança um novo plano de Previdência Privada que traz muito mais facilidade para nossos clientes”. Também de acordo com o Notícias da TV, a empresa do profissional faturou R$ 7 milhões escondido da Globo com o serviço e o contrato geraria uma receita de R$ 60.436.800 em três anos.

Veja na íntegra a carta de demissão de Dony De Nuccio:

“Caro Ali,

Como afirmei anteriormente, não tinha conhecimento de que os tipos de serviços prestados pela empresa à qual estava ligado contrariavam normas da Globo. Reitero que minha função não era negociar valores com clientes, mas sim trabalhar na concepção dos projetos e em seu conteúdo.

Frente à recente onda de ataques que venho sofrendo, e com indícios de criminosa invasão de computadores, arquivos e mensagens, procurei vasculhar o histórico de dois anos de emails enviados por mim enquanto cumpria função na empresa. De fato, na esmagadora maioria das vezes, eu não tratava de valores com contratantes. Mas, em algumas circunstâncias pontuais, e das quais eu sinceramente não me recordava, há sim menção a cifras e projetos. Nos poucos casos em que isso aconteceu, a proposta geralmente não prosperou e a contratação não foi efetivada. De qualquer forma, fui traído pela memória. E me penitencio por isso.

Quero acrescentar também que depois de nossa longa conversa e do relato mais pormenorizado que lhe fiz sobre as atividades já desempenhadas pela PrimeTalk, há um serviço pontual que incluiu o que pode ser interpretado como assessoria de imprensa. Entendo com os olhos de hoje que o escopo dos serviços prestados ultrapassa os limites do que a Globo espera de seus jornalistas. E lamento que, mesmo sem dolo, não tenha percebido isso antes.  Não quero mais – por qualquer que seja o artigo ou vazamento na contínua tentativa de destruir minha reputação – constranger você, a Globo ou a minha família.

Desde muito cedo na vida sonhei em trabalhar com televisão, e procurei ao longo de toda minha trajetória me preparar para poder, algum dia, agregar muito valor aos quadros da Globo. Foi pensando nisso que procurei a formação acadêmica mais sólida possível, com jornalismo, economia, extensão internacional e mestrado em economia e finanças.

Em 2011 abri mão de uma promissora carreira no mercado financeiro, para me tornar repórter nos quadros da Globo. Parecia uma decisão difícil, mas não foi: representava o começo de uma nova caminhada, com a qual eu sonhava desde tempos remotos.

Dentro da emissora tive a possibilidade de trabalhar nos mais diversos telejornais e funções, e participar de algumas das coberturas mais marcantes da história do nosso país. Fui repórter do Jornal da Globo, do BDSP, SPTV1 e SPTV2. Fui editor de economia e comentarista do Jornal das 10 e do Hora 1. Ajudei a criar e depois apresentar programas como o Conta Corrente e GloboNews Internacional, além de ancorar o próprio J10, participando de análises políticas e econômicas com algumas das maiores referências do ramo no jornalismo brasileiro. Nos últimos dois anos, tive a imensa alegria e desafio de comandar o Jornal Hoje, dividindo bancada com a talentosa, inspiradora e hoje amiga pessoal, Sandra Annenberg. E ainda pude apresentar o Fantástico e o Jornal Nacional em diversas ocasiões.

Olho no retrovisor com alegria e satisfação por toda essa caminhada, e sou muito grato a você e à Globo pela oportunidade que me deram de bater asas, trabalhar duro e voar alto, ocupando alguns dos mais importantes postos do telejornalismo brasileiro. Fico orgulhoso e feliz com o que pudemos construir e criar juntos.

Mas, assim como é preciso persistência e suor para crescer, é preciso sabedoria para parar.

Nas últimas semanas me vi mergulhado em uma infindável onda de ataques, com a vida dentro e fora da Globo vasculhada e revirada, sigilos fiscais violados, endereços expostos, trabalhos de exclusiva veiculação interna publicados, e até e-mails privados hackeados.

Quanto mais perto estamos do topo da montanha, mais forte é o vento. E é esperado que seja assim. Mas essa contínua campanha para me destruir e sangrar a qualquer custo não pode prosperar. Não faz bem nem a mim, nem à minha família e nem à emissora. Não é justo com nenhum de nós.

Por esse motivo, embora com aperto no coração, solicito meu afastamento do telejornalismo.

E o faço com o espírito leve e a consciência tranquila, porque jamais ajo de má fé. Jamais tive o intuito de burlar regras ou obter benefício que julgasse incompatível com as funções que ocupava na emissora (isso sim, seria incompatível com a minha história pessoal). Trabalhei, duro e dobrado, para complementar a renda, fora do horário da Globo, e dentro dos limites que ao meu ver eram compatíveis e aceitáveis. Se errei, não foi com dolo, e humildemente peço desculpas.

Estou convicto de que em cada um dos dias em que aqui estive tratei com respeito e lealdade a todos com quem interagi, independentemente da função ou hierarquia. E sempre enxerguei a todos não como colegas de trabalho, mas como amigos.

Saio, neste momento, certo também de que em cada um dos dias e anos em que aqui trabalhei, sempre atuei com absoluta paixão e dedicação para levar ao público a notícia da forma mais atraente, correta, completa e interessante possível.

Mais uma vez, muito obrigado pela parceria, pelas oportunidades e pela confiança.

Construímos uma história incrível.

Dony de Nuccio.”

Leia a resposta de Ali Kamel:

“Caro Dony,

Agradeço sua carta honesta e transparente. Aceito o seu pedido de demissão com pesar mas, assim como você e pelas razões que você aponta, com a certeza de que é o melhor caminho a seguir. Entendo que é absolutamente sincero quando afirma que não agiu com dolo, e esta carta é uma prova eloquente disto. Nossa longa conversa de hoje cedo permitiu que eu entendesse as suas motivações e você entendesse as razões da Globo. Agradeço os anos em que trabalhou na Globo, que você descreveu tão bem. E o seu empenho e a sua dedicação. Um abraço e sorte na sua nova trajetória,

Ali Kamel.”

Do Notícias da TV/Uol

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BLOGUEIRA DO RN É CONDENADA A DEVOLVER DINHEIRO RECEBIDO EM CARGO PÚBLICO QUE OCUPAVA

Thalita Moema foi condenada a devolver dinheiro de cargo público que ocupava — Foto: Reprodução/Redes SociaisThalita Moema foi condenada a devolver dinheiro de cargo público que ocupava — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma blogueira potiguar foi condenada a devolver o dinheiro que recebeu quando ocupava cargos públicos em Natal. Ela estava lotada em dois cargos no mesmo horário de trabalho. Thalita Moema de Freitas Alves terá que ressarcir o valor de R$ 13 mil, equivalente aos salários recebidos de associação mantida com recursos públicos no período compreendido entre setembro de 2011 e janeiro de 2012. A blogueira também foi condenada ao pagamento de multa civil no valor de R$ 10 mil.

O G1 tentou falar com Thalita Moema Alves por telefone, entretanto não conseguiu contato. Segundo o Ministério Público, que moveu uma ação por ato de improbidade administrativa contra ela, a blogueira também está proibida de contratar com o Poder Público, ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de 10 anos.

Ainda de acordo com o MP, Thalita Moema ocupava o cargo de supervisora administrativa na Associação de Atividades de Valorização Social (Ativa), que é pessoa jurídica de direito privado, mantida com recursos de convênios firmados com a Prefeitura de Natal. A blogueira recebeu pela Ativa entre 6 de setembro de 2011 e 2 de janeiro de 2012.

Apesar de ser contratada para exercício de jornada de 44 horas semanais na Associação e ter de cumprir expediente das 8h às 12h e das 14h às 18h, segundo o MP, a blogueira também ocupava cargo comissionado na Câmara Municipal de Natal e exercia por lá as suas atividades no período vespertino (12h às 18h). Além disso, cursava Direito em uma faculdade privada pela manhã (8h30 às 12h10)

Na sentença, a Justiça destaca que é “impossível que a promovida tenha cumprido sua jornada de trabalho no turno vespertino” na Ativa. Em relação ao turno matutino, a universidade enviou à Justiça os registros de Thalita apontando que em metade das disciplinas cursadas não foi registrada nenhuma falta. “Evidenciando que a blogueira também não trabalhava diariamente na Ativa no período da manhã”, diz o Ministério Público.

Para a Justiça potiguar, “ao agir desta forma, a conduta da demandada se enquadrou no ato de improbidade, na medida em que auferiu vantagem indevida, com acréscimo ao seu patrimônio, em detrimento de associação mantida com recursos públicos”.

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CENTRO SOCIOEDUCATIVO FEMININO DE SEMILIBERDADE INAUGURA BIBLIOTECA

Foi no sistema socioeducativo que E.T.S., de 19 anos, descobriu o gosto pela leitura. O primeiro livro lido foi “Como eu era antes de você”, de Jojo Moyes, quando aguardava sentença no centro provisório Casep Metropolitano. Agora, após cumprir medida de internação e estar em regime de semiliberdade no Casemi Santa Catarina, a adolescente conta com uma biblioteca nova para mergulhar em novas histórias.

A unidade socioeducativa inaugurou nesta quinta-feira (1º) a Biblioteca Clara Camarão, com presença do presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo – Fundase/RN, Herculano Campos, de servidores e da gerente da unidade, Sivonete Abreu; da psicóloga e escritora Ana Cláudia Trigueiro e outros convidados que colaboraram na campanha de arrecadação de livros.

“Nós já tínhamos o hábito de ler aqui e a gente fica muito feliz com a biblioteca, porque é algo pra gente e para as meninas que ainda passarão por aqui”, disse A.L.S, 19.  

Para a escolha do nome do espaço de leitura, a equipe técnica propôs três escritoras mulheres que são símbolo do RN: Auta de Souza, Nísia Floresta e Clara Camarão. Adolescentes e funcionários da unidade decidiram por Clara Camarão – mulher, indígena de etnia potiguara que habitava a margem do rio Potengi.

“Ela deixou os afazeres domésticos e foi lutar junto ao seu marido [Felipe Camarão]. Além disso, há conhecimento de que ela também liderou um grupo de guerreiras nativas na luta contra os holandeses durante a colonização”, contou a assistente social Elisângela Feitosa, ao explicar que a personagem foi reconhecida como uma das primeiras feministas do Brasil.

“A escolha de Clara serve para além de tudo mostrar a força da mulher - tomar o exemplo dela como uma mulher forte e que buscou sua autonomia e seu empoderamento”, justificou Elisângela.

O presidente Herculano Campos parabenizou a todos pelo empenho para a criação da biblioteca e disse esperar que a experiência frutifique se multiplique dentro de Fundação com novos espaços de leitura.

“Vivemos uma situação tão delicada na conjuntura social e política brasileira que cada pequena vitória que temos merece ser comemorada da melhor forma possível”, expôs, lembrando que são muitos os desafios da socioeducação.

 “O nosso trabalho tem várias dimensões, desde a segurança até a educacional. A gente não pode desconsiderar nenhuma delas, mas efetivamente o que nos dá mais prazer nesse trabalho é poder avançar nos aspectos educacionais”, concluiu.

A unidade realizou campanha de arrecadação de livros infanto-juvenis em parceria com diversas instituições e continua aceitando doações.

Em Natal, contribuíram na campanha: a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (Fundase/RN), a Biblioteca Desembargador Aécio Sampaio Marinho, do Fórum Miguel Seabra, e a Biblioteca do IFRN Zona Norte.

O acervo da Biblioteca Clara Camarão foi organizado pela bibliotecária Vanessa Cavalcanti, que, junto ao IFRN, está construindo um projeto de extensão que incluirá rodas de leitura.

O artista Geilson Araújo colaborou com pintura de painel.

Contatos para doações:

(84) 3232-4019 / casemisantacatarina.fundase@gmail.com.


 

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