VÍDEO: RELATÓRIO DA FECOMÉRCIO SOBRE ICMS É “FALACIOSO” E “PRESTA DESSERVIÇO”, DIZ SECRETÁRIO DE FAZENDA DO RN



O secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, afirmou nesta segunda-feira (27) que o relatório elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio) sobre o impacto do aumento do ICMS no Estado é “falacioso” e “presta um desserviço” ao debate sobre o tema.

As declarações ocorreram em entrevista ao Falei Podcast, da jornalista Thaisa Galvão.

Contrária à manutenção da alíquota do ICMS em 20% no RN – que é defendida pelo Governo do Estado –, a Fecomércio apresentou um relatório, no início deste mês, que indicava que o principal fator que levou ao aumento da arrecadação no Estado neste ano foi a elevação do imposto sobre combustíveis, através da criação da alíquota única de R$ 1,22 por litro; e não à alta geral da alíquota para os demais setores realizada em abril, de 18% para 20%.

Carlos Eduardo Xavier rebateu as argumentações do relatório:

“O estudo da Fecomércio é falacioso. Com todo respeito que eu tenho ao presidente Marcelo Queiroz e à Fecomércio, o estudo presta um desserviço, porque justifica o crescimento da arrecadação pelos combustíveis. Ela diz que a nova tributação do combustível, que foi a alíquota única modal, trouxe grande arrecadação e que, por isso, a arrecadação do Estado cresceu em 2023, e não por causa da alíquota de 20%. O que é uma mentira, não é verdade. Claro que o combustível faz parte da base de arrecadação do ICMS, mas hoje o Rio Grande do Norte tem o 3º maior crescimento proporcional do País de ICMS. Não pode jogar na conta do combustível porque a tributação do combustível é o mesmo valor no País todo. Não é isso que justifica o crescimento”, disse o secretário.

Ainda de acordo com o secretário de Fazenda, as entidades empresariais podem estar dando um “tiro no pé” ao serem contra a manutenção do aumento do ICMS no Estado.

“Quem mais vão sofrer são eles. Quem vai sofrer primeiro é o governo, que não vai conseguir honrar suas obrigações. Depois, o servidor, porque a gente pode ter de novo atraso salarial. Mas vai chegar na conta deles também. Porque os servidores, que são uma grande massa consumidora, com salário atrasado, não vão consumir. Vai reduzir o faturamento de todas as empresas. É um tiro no pé”, declarou Carlos Eduardo Xavier.

Portal 98FM

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